1º
DE MAIO
Dia de reflexão.
A política do “pão
e circo” busca mascarar o verdadeiro sentido do 1º de maio.
Fazendo um balanço
da situação dos trabalhadores e trabalhadoras constatamos que o avanço que hora
se preconiza não coaduna com a realidade.
Reportando as lutas
travadas desde Nova York, passando por Chicago e pelo norte da França, quando
aguerridos trabalhadores e trabalhadoras mobilizavam buscando a redução da
jornada de trabalho e condições laborais, percebemos que hoje, ainda lutamos
por buscar estas conquistas. E o que mais nos indigna e revolta é que a
truculência de antes são aplicadas hoje. E o patronal alinhavado com o governo;
nada diferente de dantes; confundem os
trabalhadores(as) e “alcançam êxito”
em “convencer” dirigentes de Centrais históricas nas lutas de classe que
temos muito que comemorar. Citam uma serie de avanços que buscamos apartir de
lutas cruentas. Mais recentemente a PEC das domesticas que representa mais que
um avanço, a quitação de uma pequena parte da
dívida para com mais de sete milhões de trabalhadores(as) que eram
marginalizados e, que continuaram com características que os diferem e os
direcionam para o aprofundamento da marginalização. Queremos justiça social.
Trabalhadores(as) devem ter os mesmos direitos e deveres.
Juntos com os
governos as Centrais: Nova Central, UGT, CTB e Força Sindical foram para as
ruas convencerem que estamos muito bem.
A CUT – Central Única dos
Trabalhadores confirmando a independência de governos e patrões, foi a única
Central que optou por fazer um ato
voltado para a realidade que hora vivenciamos. Conscientizando,
reivindicando e denunciando as praticas antisindicais.
Hoje vivemos um
grande pesadelo quando vemos um contigente de policiais em nossos movimentos
com o fito de nos repreender, tribunais de justiça aplicando multas vultosas em sindicatos forçando o termino
dos movimentos, fato acontecido em Juiz de Fora com o SINPRO e Sind Ute, a justiça forçando o retorno de
80% dos mobilizados, permitindo que somente 20% continuassem em greve,
acontecido na última greve dos rodoviários em Juiz de Fora, senhores: com 20% em greve não há
negociação. Ainda somos defrontados por demissões de dirigentes sindicais,
somente em Juiz de Fora três demissões na Votorantim, industria de metalurgia.
Na ECT o assedio
sobre os trabalhadores(as) são grandes e vem em forma de “convites” para
trabalharem em dias de repouso e feriados sem preocupação alguma com a pessoa,
com o homem,com a mulher. Exigências de cumprimento de metas quando não temos
sequer condições dignas de trabalho, há unidade com falta de água,
climatização, segurança, entre outros. Ainda defrontamos com um grande numero
de MOT’s, companheiros extremamente explorados e na contra mão da legalidade
pois desenvolvem atividades fim, que deveria ser operado somente por
concursados.
O que temos para
comemorar? O avanço célere do capital sobre o trabalho?
O mundo esta em
crise e a solução encontrada é o arrocho salarial, demissões, entre outros. Sem
contar que faz parte de nossa luta, a busca pela qualidade de vida, segurança,
saúde, educação e muito mais.
Companheiros e
companheiras façamos uma reflexão constante de que avançar em nossa conquistas
devam ser prioridades incontestes.